Quem
espera para entrar no CBMDF já observa que o efetivo da corporação
só vem diminuindo, o que está gerando desgastes para os militares
que estão na prontidão.
A
reposição de efetivo ajudará os militares que já se encontram em
serviço, assim como nas escalas extras e, claro, o maior pesadelo de
um militar: o remanejamento.
Várias
missões estão sendo realizadas pela corporação - entre elas o
combate a dengue -, ações que já fazem o efetivo diminuir ainda
mais no CBMDF.
Essa
situação tem afetado o atendimento à população, uma vez que
viaturas não estão sendo ativadas por falta de militares. Em
algumas unidades é preciso criar um tipo de "guarnição
compartilhada", onde dependendo da ocorrência os militares
deslocam com a viatura apropriada para o sinistro, mas quando na
ocorrência há necessidade de todas as viaturas, o que fazer?
Com
relação ao remanejamento muitos militares saem de sua casa direto
para sua unidade de origem e ao realizar a troca de serviço algumas
horas depois recebem a informação que terão que tirar serviço em
outra unidade por falta de militares. Tivemos informação que o caso
de remanejamento tem feito militares procurarem o centro de
assistência, pois se sentem vistos apenas como números na
corporação e trabalham mais do que o horário estabelecido em lei.
Hoje
o CBMDF trabalha apenas com 57% do efetivo estabelecido para praças
na corporação, sendo que o total fixado pela lei 12.086/09 é de
8.386 militares, ressaltando que essa mesma lei estabelece o ingresso
de 310 militares por ano, o que não ocorre de fato e que também não
condiz com a realidade, uma vez que a lei já tem 10 anos e a
população do DF já sofreu um aumento de 32% desde de 2009.
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